segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Coletiva do governador André Puccinelli
Crônica da Semana
Tudo que não quero neste ano que passa com pressa é a conversa de que tudo pode dar errado, é o passado batendo à minha porta, a torta de ontem e os tortos de sempre, a trempe à deriva nas águas aguçadas, os aguços nefastos na mão dos nefandos, o nefilíbata e seus versos controversos, o reverso do fato e seus rumores, o rumo indeciso das saídas equivocadas, a espada cega que não corta mas fura, o furo n’água da grande aventura, a ventura fortuita do saber inútil, o fútil desejo de chegar primeiro, primar por detalhes irrelevantes, resvalar nos adjetivos compostos, decompor fenômenos sobrenaturais, naturalizar alienígenas famintos, famígeros batendo à minha porta, portador de vírus ocupando minha tela, tigela vazia em mesa farta, carta aberta descrevendo tragédia, tragos a mais para afogar os afagos, afagia de mais na hora da ceia, seios a mais no desmame, vexame na apresentação, apreensão na prensa, extensa folha corrida, corroída correção na corda, acordar em pleno desacordo, desacorçoar a um passo da chegada, achegar pontos divergentes, diversificar rotina extenuante, estender doutrinas redundantes, arredondar contas de chegar, chegar antes da hora aprazada, apresar a presa desprendida, desaprender as lições ensinadas, assinar a promissória em branco, brandir depois de atacar, atacanhar a grandeza de espírito, especular o fato consumado, consumir o sumo sacerdote, adotar medidas desmedidas, mediar querelas insolvíveis, sorver discursos impensados, prensar fidelidades duvidosas, dividir o que foi diminuído, dirimir a dúvida cruel, cruciar o réu primário, premir por nada mais que a verdade, verdear além da cor natural, maturar até envelhecer, envilecer pra viver melhor.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Moradora tem casa destruida pela enchente
Dona Francisca Godoy, 62 anos, perdeu sua casa com tudo que tinha dentro, na enchente de 6 de janeiro e espera ser indenizada pela Prefeitura que construiu uma avenida acima do nível de sua rua. Veja a entrevista dela.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Criticar é bem mais fácil
Comentário do Sergio Cruz sobre as causas e consequencias das enchentes em Campo Grande.
Assentamentos resolvem?
Sergio Cruz comenta a política de assentamento do governo
e defende prioridade nos assentamentos em Mato Grosso do Sul, como recurso
para o desenvolvimento social do campo e descongestionamento demográfico
urbano. Veja e comente o comentário.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Crônica da Semana
Tudo que eu quero neste ano novo é o polvo abraçando o mundo com seus tentáculos, o espetáculo de aves vivas em cada amanhecer, o bem-querer de todos os inocentes, o comovente abraço do irmão que volta, a revolta calada dos injustiçados, o passado recente dos afortunados, o agrado plangente do velho cantante, o cortante pungente da lição de moral, o fatal inclemente das horas amargas, a carga pesada no ombro do forte, a sorte grande na mão do pequeno, o sereno frugal das manhãs de agosto, o gosto acre da tangerina, a buzina estridente da vuvuzela, a panela cheia de farofa e fartura, a quentura do sorriso de um enfermo, o termo de todas as maldades insanas, a fama dos heróis contrafeitos, o sujeito das orações subordinadas substantivas, a missiva extraviada pela saudade, a saúde agastada pela idade, a cidade assolada pelos ladrões, os milhões devorados pela ferrugem, a penugem flácida da fauna extinguível, o perecível sereno da erva daninha, do ninho o silvo da vida emergente, do crente a fé que move montanha, da sanha o clamor pelos infelizes, dos matizes a escolha da melhor cor, do calor o tempero agradável do clima, das enzimas a proteína para a vida eterna, na ternura dos bons a brandura dos maus, do caos irremediável o único remédio, do tédio insanável a festa fecunda, da rotunda panela o caldo da vida, da ferida aberta uma cicatriz, do nariz do palhaço o riso sem tréguas, da régua o traço infinito, do bonito as cores da primavera, da fera o gesto feraz, do incapaz o melhor resultado, do revoltado uma proposta de acordo, do gordo uma resposta ao regime, do crime o atalho ao perdão, da perdição o louvor de querer. Eu poderia querer ainda muito mais, mas é tudo o que quero.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Segundo governo, primeira inauguração
Campo Grande (MS) – Na primeira cerimônia inaugural de obras em 2011, o governador André Puccinelli e a vice-governadora Simone Tebet entregaram a 316 famílias campo-grandenses as chaves da casa própria na segunda etapa do residencial que leva o nome do pai dela, senador Ramez Tebet. O conjunto já tem outros 487 mutuários residindo desde 2009, na etapa I de construção.
Com as chaves nas mãos, alguns estão com o caminhão de mudança a caminho, ou já colocando os móveis para dentro da casa. O trabalhador de construção Ismael Camargo, 30 anos, era puro entusiasmo, enquanto se dividia entre assistir a cerimônia e descarregar os pertences, com a mulher e quatro filhos, na nova casa. “Eu morava lá no [bairro] Oliveira 3, em uma casa de herança da família. Agora que vim pra cá, vai ser bom até pro meu irmão, que fica morando na casa”, contou.
Um total de R$ 4,9 milhões foi obtido do governo federal pelo Estado, que ainda aplicou em torno de 10% de contrapartida. A Prefeitura da Capital também foi parceira, com a doação do terreno. “Conseguimos os recursos do Fnhis [Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social] graças à competência da Secretaria de Habitação, com apoio dos deputados; à parceria da prefeitura e dos vereadores; e com a capacidade de colocarmos outra parte de recursos de contrapartida”, destacou André.
O governador confirmou que pretende fazer do setor habitacional uma prioridade das obras sociais nesse segundo mandato e alcançar a meta de 50 mil unidades construídas e entregues. “Porque fazer casa emprega muito; quanto mais construímos, mais gera trabalho, de pedreiro, de serralheiro, de encanador. E depois de pronto, garante um lar para as famílias”, frisou.
A proposta vai ao encontro da meta de alavancar a geração de empregos, repetindo bom desempenho como o alcançado em 2010, quando Mato Grosso do Sul foi, proporcionalmente, o segundo Estado do País em abertura de postos com carteira assinada. André Puccinelli assegurou que, com a reconquista do equilíbrio econômico, pretende fortalecer as ações para trazer ainda mais indústrias. “Estamos fazendo estradas por todo o Mato Grosso do Sul, estamos fazendo ferrovia em parceria com o governo federal, conseguimos os linhões de energia, estamos trazendo empresas. Mato Grosso do Sul, que era conhecido por ser passagem de droga e contrabando, vai passar a ser conhecido de forma diferente”, disse o governador.
O prefeito Nelson Trad Filho destacou a implantação do residencial como a consolidação de um trabalho harmônico para beneficiar os cidadãos que mais precisam de casa própria. “Vocês terão oportunidade de viver de maneira mais digna, de criar seus filhos, construir uma família mais sólida”, disse aos novos moradores.
Mais investimentos
A entrega da segunda etapa do residencial conclui mais um projeto, mas o Estado, em parceria com a Caixa Econômica Federal, já discute os próximos investimentos. O secretário de Habitação e das Cidades, Carlos Marun, e o superintendente da Caixa, Paulo Antunes de Siqueira, revelaram estar articulando formas de concretizar uma quantidade ainda maior de projetos. “Ainda hoje já estivemos discutindo como avançar para atender a demanda que ainda existe”, informou Marun.
Boa parte dos esforços deverá ser direcionada para a população com renda de até três salários mínimos. Somente na modalidade Urbanização de Assentamentos Precários do PAC 2, o Estado já conseguiu garantir neste ano 1.663 unidades para desfavelização em seis municípios.
“Sabemos do esforço que temos que ter para chegar a construir um conjunto como esse. Com o secretário Marun já estamos planejando fazer mais com Mato Grosso do Sul em 2011. A energia da Caixa quer continuar ao lado da energia do governo estadual e das prefeituras”, afirmou Siqueira.
A cerimônia inaugural do residencial Ramez Tebet teve ainda a presença da diretora-presidente da Agehab, Mirna Estela Torres; do presidente da Águas Guariroba, João José Fonseca; secretários da administração municipal; representantes da Câmara de Vereadores e diversos líderes comunitários.
COBERTURA COMPLETA NO PROGRAMA SERGIO CRUZ, AMANHÃ AS 9.30H (HORA DA BRASILIA)
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
PT de Dourados apóia candidato do DEM para prefeito
A executiva municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) realizou convenção na manhã deste domingo (02-01) e homologou a decisão tomada na última quinta-feira no encontro municipal de apoiar a candidatura de Murilo Zauith (DEM) para a Prefeitura de Dourados nas eleições do próximo dia 6 de fevereiro. No encontro o PT também referendou a decisão de indicar a ex-diretora do Hospital Universitário (HU) Dinaci Vieira Ranzi (na foto com Murilo) como candidata a vice-prefeita. Murilo foi até a sede do PT onde ocorreu a convenção e afirmou ter ficado contente com o apoio recebido à sua candidatura. De acordo com Murilo o momento é de união, de um projeto em favor de Dourados, para recuperar o município. “É uma situação acima das questões partidárias e o PT, e os outros partidos que estão conosco entenderam bem este momento e vão nos ajudar neste desafio importante”, afirmou. O presidente da executiva municipal do PT o ex-vereador Tenente Pedro afirmou que a decisão do apoio a Murilo foi tomada de forma democrática, pela maioria dos votos dos delegados. “A maioria do partido optou pelo apoio ao nome do Murilo e nós entendemos que foi a melhor escolha para a situação política atual de Dourados”, afirmou Pedro. |
