segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lei favorece o crime organizado

Força Sindical pede apoio da bancada de MS para impedir a volta da CPMF




Wilson Aquino

A Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul quer que a bancada federal do Estado na Câmara e no Senado seja um aliado do trabalhador brasileiro na luta contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a CPMF. “Essa famigerada contribuição não pode voltar neste País onde a carga tributária é uma das mais elevadas do mundo”, afirmou Estevão Rocha dos Santos, vice-presidente da entidade.

Ele afirmou que a força está fazendo esse apelo de público para que os deputados e senadores de Mato Grosso do Sul não só votem contra a tentativa de ressuscitar esse imposto como também lute para que ele não volte a ser discutido no Congresso Nacional.

Estevão Rocha afirmou que alguns parlamentares já manifestaram, através da imprensa, que são contra o retorno da CPMF, entretanto, segundo o sindicalista, “isso não basta. Precisamos que nossos parlamentares eleitos pela classe trabalhadora vão mais longe, que travem um a luta na Câmara e no Senado, para impedir que a matéria tramite na Casa”.

O diretor secretário da Força Sindical, Davi de Pinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mato Grosso do Sul também apela aos parlamentares da bancada do Estado: “Essa contribuição já vigorou antes com o propósito de resolver o problema da saúde no País. Ocorre que nada mudou e ninguém sabe e ninguém viu para onde foram os rios de recursos arrecadados em todo o País”, afirmou.

O sindicalista teceu também duras críticas ao governo que não presta contas dos 40% das multas rescisórias e que os benefícios prometidos nunca aparecem. Entretanto, rios de dinheiro continuam sendo arrecadados todos os dias. “A reedição da CPMF não foi discutida pela sociedade, nem mesmo durante a campanha eleitoral”, afirma Davi de Pinho que não quer saber do assunto na pauta do Congresso Nacional. “Se necessário for, vamos em peso a Brasília dizer não à CPMF”, ameaça.

FÓRUM – O Fórum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul – FST/MS, também faz o mesmo apelo aos deputados senadores do Estado com relação à CPMF. O coordenador geral desse organismo que integra dezenas de sindicatos e federações de trabalhadores de MS, José Lucas da Silva disse que os parlamentares têm a obrigação de lutarem contra o retorno dessa contribuição e justifica por que: “essa é a vontade da maioria absoluta da população brasileira”, afirmou.

José Lucas da Silva disse que se for preciso mobilizar o sindicalismo brasileiro para lotar Brasília com caravanas de todos os Estado, isso será feito porque não só as centrais sindicais como todos as demais entidades do movimento sindical são veementemente contra o retorno da contribuição. “Esperamos que haja bom senso de nossas autoridades e especialmente os governadores dos Estados que estariam fazendo pressão para o retorno dessa cobrança”, afirma.

Núcleo do EaD do Senai encerra turmas de Gestão Empresarial



No total, 900 pessoas ligadas às indústrias de nove municípios concluíram um dos módulos oferecidos pelo Programa

O Núcleo do EaD (Educação a Distância) do Senai realizou no sábado (27/11) a aula presencial de encerramento do Programa de Fundamentos de Gestão Empresarial oferecido para 900 profissionais ligados às indústrias de nove municípios de Mato Grosso do Sul. Segundo a coordenadora de Educação a Distância do Senai, Maíse Giacomelli, o Programa integra o portfólio da entidade e para esse grupo foi realizado por meio de parceria entre a entidade e a Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), com recursos do FAI (Fundo de Apoio à Industrialização).

Ela disse ainda que quatro módulos – mercado, desenvolvimento de produtos e serviços, processos e pessoas – compõem o Programa e que os alunos puderam escolher um dos módulos, sendo que as aulas tiveram início no dia 16 de outubro, data da aula presencial inaugural, e terminaram no dia 27 de novembro, com a aula de encerramento também presencial. “Durante as aulas a distância os alunos tiveram acompanhamento da monitoria e pedagógico, sem contar o suporte técnico aos que tiveram dúvida sobre o ambiente virtual. Para cada módulo o aluno contava com um tutor, que é professor da área de gestão. Além disso, os alunos receberam a apostila na aula inaugural, sem contar o conteúdo disponível no ambiente virtual”, detalhou.

A coordenadora de Educação a Distância do Senai acrescenta que cada unidade oferecia atividades de passagem decorrente do conteúdo e avaliação final, assim como fórum de discussão e estudo de caso para ser desenvolvido pelo aluno. Ela destacou que o trabalho foi realizado junto a profissionais dos municípios de Campo Grande, Sidrolândia, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Naviraí, Nova Andradina, Rio Verde e Sonora e que os módulos tiveram carga horária que variaram entre 28 e 88 horas.

No caso do módulo de Pessoas o trabalho foi voltado a gestão de pessoas e equipes, além de técnicas de negociação, com duração de 28 horas, enquanto o módulo de Processos teve duração de 48 horas e envolveu a gestão de processos, qualidade em produtos e serviços, além do diagnóstico de solução de problemas. O módulo de Mercado teve 72 horas de trabalho e envolveu a parte de relacionamento com o mercado, planejamento de negócios, gestão de marketing, gestão de custos e formação de preços de venda.

Com 88 horas de duração, o módulo de Desenvolvimento de Produtos e Serviços abordou a inovação e propriedade intelectual, planejamento de negócios, qualidade em produtos e serviços, gestão de custos e formação de preços de venda, além da gestão de projeto. “Temos observado o interesse das indústrias em buscar cursos oferecidos pelo Núcleo de Ead. A procura é grande e as empresas nos apontam os cursos de que têm necessidade, podemos dizer que 2010 foi nosso primeiro ano de execução e oferta de cursos a distância e que para 2011 a intenção é de haja um aumento da oferta de cursos”, declarou Maíse Giacomelli.

Serviço — Informações sobre os cursos oferecidos pelo Núcleo de EaD do Senai podem ser obtidas pelo telefone (67) 3029-9020

Programa Sergio Cruz, 29-11-2010

sábado, 27 de novembro de 2010

A guerra do Rio e a culpa dos políticos

Quem representa os acampados e assentados no Congresso?

Crônica da Semana

PERMISSÕES

Eu não posso por minhas culpas julgar o meu semelhante, diante do altar negar o meu juramento, no momento do prazer gozar como se tivesse só, somar minhas dádivas e dividir minhas dívidas, duvidar do absolutamente certo, acertar o alvo sem fazer a mira, admirar o feio pra desdenhar o belo, beliscar o petisco pra matar o apetite, apetrechar o pato para vê-lo puto, putrefazer o ponto pra apagar o pito, pipocar no pico pra cair no poço, possuir a peça pra pecar no paço, passar para futuro sem se fazer presente, pressentir o preço sem apressar o prazo, aprazar o preito para garantir a gratidão, gratificar o grato que não negou um prato, praticar o amor para compensar a paixão, apaisar a natureza para preservar o verde, verticalizar o mando para não perder para o medo, mediar o campo para prevenir o contra-ataque, atracar a nau pra descansar o mar, marejar os olhos para lavar a saudade, saldar a conta para quitar o passado, ultrapassar os limites para chegar atrasado, atrancar o rio para liberar a passagem, passear sem destino para alcançar o aquém, queimar as etapas para pisar no sorriso, sorrir nas derrotas para não chorar na vitória, vistoriar os bolsos para contar o dinheiro, endinheirar o santo para quitar a graça, gracejar do fado para não se tornar fatídico, enfatizar o foco para não queimar o filme, firmar o pulso e segurar a peteca, petegar a tora para amarrar o touro, estourar o rojão para avisar o vilão, velicar o velho para sentir seus sentidos, sentimentalizar o canto para encantar a sereia, serenar os ânimos para evitar a fadiga, fatiar o bolo para não empanturrar, empantufar e não perder a pose, apossar-se da emoção para não chorar e conseguir escapar ileso.        

Vamos rediscutir o desarmamento?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O santo padre e a bendita camisinha

Enquanto os vereadores de Campo Grande debatem com ardor cívico e religioso a conveniência ou não de se instalar displays de camisinhas nas escolas municipais, o Papa Bento XVI, numa manifestação histórica para os cânones da igreja, admite o uso do preservativo artificial em dois casos especiais: ao casal onde um dos parceiros haja contraído o vírus HIV e entre as prostitutas. Aparentemente tímida a permissão pode ser comparada à aceitação do heliocentrismo que colocava o Sol no centro do mundo e admitia o formato oval do planeta terra. Conservadora e retrógrada a igreja prega a abstinência como método natural para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gestação indesejada e, até aqui, aparentemente, fechava os olhos para a irrefreável evolução da liberalidade sexual que bate às suas próprias portas. A prática da sexualidade segura não se dá por critérios permitidos pela religião, nem pelos padrões estabelecidos por gerações passadas. Acontece pela influência do meio, congestionado pelo excesso de estímulos a partir da televisão e seus programas do gênero e da internet com suas intermináveis e criativas  redes sociais. Logo, a posição contrária da igreja não vai refrear a dinâmica dos acontecimentos. Não mudou no passado.

Programa Sergio Cruz, 26-11-2010

Primeira noite do Fito em Campo Grande encanta público




Do saca-rolhas de 4 metros de altura ao talher de apenas 15 centímetros foram alguns dos objetos que mexeram com imaginário das pessoas

Ao passar pela catraca de entrada do Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, o encanto da infância reluzia nos olhos daqueles que há muito esqueceram o que é se entregar a imaginação. Vestidos gigantes esvoaçam pelo teto, competindo atenção com móbiles das cadeiras da sala de jantar, enquanto no chão bailarinas-saca-rolhas de mais de 4 metros de altura esperam ansiosamente por quem as tire para dançar e, no meio de tudo isso, um homem feliz e bem munido de artefatos se banha em um ritual divertidíssimo.

A descrição revela a primeira impressão dos que foram na primeira noite ao Albano Franco acompanhar as atrações do Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito), que foi aberto ontem à tarde (25/11) pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, e prossegue até domingo (28/11). Após se deliciarem com o cenário produzido especialmente para os sul-mato-grossenses, os visitantes acompanham as apresentações especiais que interagem com o público, espetáculos de palco e nas salas preparadas para darem vida aos objetos que são protagonistas das cenas e dos sonhos dos que os vêem.

Grande parte das atrações tem classificação livre e todos os dias, após às 20 horas, espetáculos para adultos completam a programação. Um exemplo é o espetáculo “Mulheres”, da Cia Trecos e Cacarecos, que se apresentará também nesta sexta-feira, às 20h30, sendo que a peça conta quatro histórias baseadas no livro “Mulheres que correm com lobos”. “Queremos mostrar com as histórias mitos e arquétipos que compões o universo feminino. Por meio dessas quatro histórias que tentamos transmitir o ciclo feminino que passa pela perda de inocência em termos de mundo, o resgate de si mesma e do outro sob aquele olhar de cuidar e de construir que a mulher tem, e utilizamos então objetos do cotidiano feminino ao simular situações”, explicou Lilian Guerra, que contracena com a atriz Kelly Orasi durante a apresentação.

Além de atrizes, essas protagonistas dão vida aos objetos ao manipulá-los, e garantem também a rica manipulação do espetáculo. Leques, caixinhas de música, frutas, taças, talheres, bandejas e bonecas são algumas das ferramentas utilizadas. “Muitos objetos usados em cena tem uma bagagem histórica por terem pertencido às nossas mães e avós. Além da nossa bagagem cultura, transmitida nas cenas, contamos com a carga contida em cada expectador, e isso contribui com a nossa intenção de propor um universo imaginário e não entregar um espetáculo totalmente pronto”, finalizou Lilian Guerra.

O Fito  

Pouco explorada no Brasil, a modalidade de teatro de objetos possui uma forte presença na Europa, continente de onde virá a maior parte das companhias cênicas. No total, o festival irá promover 76 apresentações com 15 companhias oriundas do Brasil, Argentina, Israel, Itália e França, sendo que, além das apresentações, inclui ainda uma feira de objetos e o espaço Fito Foto. O ambiente montado no Albano Franco conta com cinco salas para espetáculos nacionais e internacionais, sendo três delas com capacidade para receber até 200 pessoas e duas com capacidade para 50 espectadores.  

Neste sábado (27/11), às 21h30, o baiano Tom Zé apresenta o show “Música/Contramúsica”, sendo que no Fito o público se depara com uma banda local e dez objetos gigantes que estão espalhados pelo espaço, fazendo evoluções. Entre as atrações, uma pistola rodopia e dispara balas-guloseimas coloridas, um isqueiro aceso é perseguido por um extintor, uma camiseta é paquerada por um ferro de passar que solta fumaça ao se encostar nela e um par de tênis tenta escapar de um desodorante aerossol que solta spray perfumado.  

Outras atrações são o Fito Mostra Viva, que reúne performances curtas realizadas por atores em quatro mini-salas para pequenos grupos, o Fito Feira, que mostra de objetos interessantes ou inusitados, além de antiguidades, que poderão ser adquiridos pelos visitantes, o Foto Fito, que é um espaço interativo cenográfico onde o público é fotografado ao ‘bailar’ com um cabideiro, e o estande do Sesi, onde o visitante pode conferir obras de arte e performances feitas a partir de objetos da indústria.

Serviço - O Festival Internacional de Teatro de Objetos prossegue até domingo (28/11), sempre a partir das 16 horas, no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, localizado nos altos da Avenida Mato Grosso, em Campo Grande

Começa o Festival Internacional de Teatro de Objetos em Campo Grande

Presidente da Fiems abre Festival Internacional de Teatro de Objetos

Apresentações do Fito prosseguem até o próximo domingo (28/11) sempre das 16 às 22 horas no Albano Franco

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, abriu, na tarde desta quinta-feira (25/11), no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, o Fito (Festival Internacional de Teatro de Objetos), prossegue até domingo (28/11) sempre das 16 às 22 horas. “A indústria também se preocupa em divertir e educar. O projeto promove a democratização da cultura de forma inteligente”, destacou.

Ele também reforçou que os objetos utilizados nos espetáculos foram todos produzidos pela indústria. “O gênero incentiva a criatividade, fazendo as pessoas verem o cotidiano de forma diferente. São novas linguagens que agregam conhecimentos ao dia a dia. É uma satisfação trazer esse espetáculo para Campo Grande”, afirmou, enumerando as diversas ações do Sesi nas áreas de lazer, esporte, educação e cidadania.

A superintendente do Sesi, Maura Gabínio, destacou que a modalidade do teatro de objetos faz pensar, diverte, educa e sensibiliza o público. “É uma proposta diferente que mobiliza as pessoas para pensar, para ter um olhar criativo, de respeito aos objetos e de brincadeira. Uma forma que faz as pessoas recuperarem a capacidade de brincar e se divertir, transformar coisas simples em diversão. O Sesi está convidando a todos para os espetáculos e para a diversão”, disse.

Já o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, pontuou que o Fito difunde cultura de forma inovadora e mobiliza as pessoas para essa nova modalidade. “Um evento desse porte é de relevância para Mato Grosso do Sul, porque inclui o Estado no circuito de arte e das inovações que estão acontecendo. Por ser gratuito possibilita a população entrar em contato com novas linguagens, democratiza a cultura, a Fiems está de parabéns”, enalteceu.

Carlos Mamberti, que é produtor de teatro e coordenador das oficinas do Fito, destacou a importância da participação das pessoas para tornar o espetáculo ainda melhor. “O Fito traz coisas mágicas, durante quatro dias vocês vão ver objetos que a indústria produz como vocês nunca imaginaram, o teatro de objetos vai abrir um universo de cores, criatividade e alegria. É um prazer estar em Campo Grande, sejam bem-vindos”, declarou.      

O vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque, parabenizou a Fiems por colocar Mato Grosso do Sul em evidência e destacou a inovação dos eventos que chegam a Campo Grande pro meio do Sistema Indústria. “A Fiems, sempre coloca Mato Grosso do Sul entre as suas prioridades. No ano passado no aniversário da Capital o Sesi trouxe o Festival de Bonecos e agora recebemos este outro festival de teatro de objetos, são inovações que não teríamos contato se não fosse pela Fiems”, disse, agradecendo ao presidente Sérgio Longen em nome da população.

O Fito  

Pouco explorada no Brasil, a modalidade de teatro de objetos possui uma forte presença na Europa, continente de onde virá a maior parte das companhias cênicas. No total, o festival, que irá promover 76 apresentações com 15 companhias oriundas do Brasil, Argentina, Israel, Itália e França, sendo que, além das apresentações, inclui ainda uma feira de objetos e o espaço Fito Foto. O ambiente montado no Albano Franco terá cinco salas para espetáculos nacionais e internacionais, sendo três delas com capacidade para receber até 200 pessoas e duas com capacidade para 50 espectadores.  

No sábado (27/11), às 21h30, o baiano Tom Zé apresenta o show “Música/Contramúsica”, sendo que na abertura e no fechamento do Fito o público se deparará com uma banda local e dez objetos gigantes que estarão espalhados pelo espaço, fazendo evoluções. Entre as atrações, uma pistola irá rodopiar e disparar balas-guloseimas coloridas, um isqueiro aceso será perseguido por um extintor, uma camiseta será paquerada por um ferro de passar que solta fumaça ao se encostar nela, e um par de tênis tentará escapar de um desodorante aerossol que solta spray perfumado.  

Outras atrações serão Fito Mostra Viva, que reúne performances curtas realizadas por atores em quatro mini-salas para pequenos grupos, o Fito Feira, que mostra de objetos interessantes ou inusitados, além de antiguidades, que poderão ser adquiridos pelos visitantes, o Foto Fito, que será um espaço interativo cenográfico onde o público é fotografado ao ‘bailar’ com um cabideiro, e o estande do Sesi, onde o visitante poderá conferir obras de arte e performances feitas a partir de objetos da indústria.

PSB homenageia líderes do movimento negro

O Partido Socialista Brasileiro de Mato Grosso do Sul (PSB
MS) realiza amanhã (27/11/2010), às 8h da manhã, na
Rua Eduardo Santos Pereira – 1.219, uma série de homenagens
pelo mês da Consciência Negra e um ato filiação. Segundo o
presidente socialista, Sérgio Assis o evento é uma iniciativa dos
Movimentos Organizados da legenda e visa destacar personalidades da
sociedade sul-mato-grossense que militam no movimento negro e que atuam
no combate ao racismo e toda e qualquer forma de discriminação.
“Sempre enfatizamos que o PSB é um partido que luta contra a
discriminação e que prima pela inclusão. No ultimo dia 20 comemoramos o Dia
Nacional da Consciência Negra, data de aniversário da morte de Zumbi, líder
do Quilombo dos Palmares e neste mês nós do PSB conclamamos para uma
reflexão sobre esse tema. Infelizmente ainda existem casos de discriminação
racial e não podemos deixar essa discussão de lado”, ponderou Assis.
Durante o evento quinze pessoas serão homenageadas com troféus
alusivos a luta contra o racismo. Estão inclusos na lista dos homenageados
nomes como o do jurista Aleixo Paraguassú que atualmente é presidente do
Instituto Luther King, militante dos grupos TEZ e Afro-brasileiro. É, também,
juiz aposentado, ex-secretário de Estado de Educação e professor. A tabeliã
Joanna Darc de Paula do Cartório 1º Ofício, a professora mestranda Selma
Rocha gestora de ações sociais entre outros importantes representantes da
comunidade negra.
“Vamos aproveitar o evento para realizar algumas filiações. Já
estamos nos organizando para o próximo pleito eleitoral, incentivando nossas
secretarias e movimentos a trabalhar ativamente em seus setores gerando
consciência da política partidária”, concluiu Sérgio Assis.

Jornalista Janaina Gaspar
Assessoria de Imprensa do PSB

terça-feira, 23 de novembro de 2010

SEGURANÇA REFORÇADA NO FINAL DE ANO EM CG

Programa Sergio Cruz de 23 de novembro de 2010

Principais assuntos abordados:

A discussão sobre a máquina de camisinhas nas escolas
Os prejuizos da Lei Kandir
O plano de segurança para o comércio neste final de ano

MOKA CONSENSO NO PMDB

O senador eleito, Waldemir Moka é provavelmente o único nome não cogitado pelo PMDB e pelo governo para disputar a prefeitura de Campo Grande, mas é, certamente, o que reúne maiores condições para estabelecer o consenso no partido. Com expressiva votação em Campo Grande, fiel à hierarquia partidária, político disciplinado, Moka, apesar de não se incluir entre os fenômenos eleitorais e muito menos enquadrar-se entre as figuras carismáticas, tem um currículo invejável e, entre suas virtudes, o fato de nunca haver mudado de partido, a conta de nunca haver perdido eleição e a paciência de saber esperar a sua hora. Em 85 abriu mão da disputa de prefeito a favor de seu colega vereador Juvêncio César da Fonseca. Em 96 cedeu o lugar ao Puccinelli, em sua primeira eleição para a prefeitura de Campo Grande. Em 2002 deixou de disputar o Senado para facilitar a aliança com o PSDB, que elegeu Marisa Serrano. Em 2010 teria resignadamente disputado mais uma eleição de deputado federal, caso o prefeito Nelsinho Trad não tivesse recuado de sua disposição de pleitear a vaga do PMDB no Senado. Ele não propaga, mas o seu projeto passa pela Prefeitura de Campo Grande. Sua eventual candidatura, além de acomodar os interesses políticos do governador André Puccinelli, seu líder e amigo, contemplaria ao prefeito Nelsinho Trad, cuja esposa , dona Antonieta Trad, é sua primeira suplente no Senado. Se o objetivo é consenso partidário, Moka é quem melhor se encaixa no PMDB. Tem muita gente pensando nisso dentro do partido.

Crônica da Semana

É DIFÍCIL

Atravessar o rio a nado, ao enfado sobrepor a alma, à calma mensurar a pressa, às avessas converter em trivial, do normal isolar a insensatez, a mudez na exigência do silêncio, o silenciador no lugar do ruído, os pruridos ao invés do opróbrio, o pobre encimar o abundante, o abomínio não ser abonado, o abanado não cochilar, o cochicho não virar verdade, a cidade não inundar, o inusitado não se vulgarizar, o vulgo não ser apelido, o apelo ser atendido, o socorrido escapar ileso, o leso encontrar a saída, o saído sair sem ser visto, o visto valer para sempre, o sempiterno deixar de existir, advertir e fazer-se escutar, auscultar e ser bem informado, inconformado achar a razão, a ração acertar o apetite, a apetição levar à vitória, a história contar a verdade, a vaidade vencer o modesto, o molesto curar as feridas, aferida a balança bater o fiel, o fél abrandar o sedento, o cedente fazer por amor, o clamor convencer o atroz, o feroz indultar o dócil, o fóssil despoluir, despolir o brio da manhã, amainar as ondas gigantes, desagigantear a pequenez, apequenar o assombroso, sombrear a perspicácia, perspirar a mentira, mentalizar uma indulgência, induzir um forte abraço, abarcar o mundo inteiro, interagir a boa nova, noviciar resultados, resumir o arrazoado, arrasar o mais temível desafeto, desinfetar todos os espaços contaminados, contabilizar todos os sonhos acordados, acordar todos os tratos desejados, deseixar todas as rodas empenadas, penalizar os pecados cometidos, comentar o sucedido, suceder o sucessivo, sussurrar a sensação, sensibilizar o sensitivo, sensualizar o estéril, estereotipar os extremos, entremear as cores na estrita medida do possível.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FHC o vilão de nossa dívida

O governador André Puccinelli voltou esta semana a tratar da questão da dívida externa de Mato Grosso do Sul, que corrói cerca de 15% da receita líquida do Estado. É uma dívida astronômica e impagável. Quanto mais o governo a amortece mais a conta cresce e amesquinha a capacidade de investimento da administração pública. O grande responsável por esse caos é um cidadão, cujo partido, o PSDB, nunca perdeu uma eleição presidencial no Estado, o ex-presidente Fernando Henrique que, no seu primeiro mandato, com a faca no pescoço obrigou o provecto governador Wilson Barbosa Martins a aceitar incondicionamente um contrato com cláusulas nocivas aos nossos interesses, incluindo no pacote draconiano a entrega da Enersul, uma empresa comprovadamente lucrativa, por míseros R$ 300 milhões e excluindo, os U$ 200 milhões, aplicados pelo Estado em obras federais, entre elas a pavimentação da BR-262 (Três Lagoas-Corumbá) e BR-163 (Dourados-Mundo Novo). O regime militar desviou o dinheiro da divisão e o governo tucano nos impôs uma dívida duvidosa. Dívida que temos pago com o sacrifício de nossa receita e a gratidão de nosso voto.

Rui Pimentel, marca de uma nova era do rádiojornalismo

Rui Pimentel, uma nova marca no rádio

O rádio de Mato Grosso do Sul acaba de perder muito de seu jornalismo com a morte esta semana do baiano Rui Pimentel. Versátil, improvisador e muito bem informado, Rui poderia ser chamado de Jô Soares do rádio, menos por seu bom humor mais por sua extraordinária capacidade de interagir com o público e com os seus entrevistados. O seu programa Tribuna Livre, na FM Capital era uma espécie de mania nas manhãs de Campo Grande, com audiência cativa da classe política e os chamados for-
madores de opinião. Oriundo da crônica esportiva, onde se destacou como narrador de futebol, Rui dedicava-se ao rádio com admirável profissionalismo. À frente de uma pequena e fiel equipe, o seu programa nunca deixava o ouvinte esperando. Às 7h o seu prefixo tocava e, de onde estivesse, ele entrava no ar, mesmo diretamente do hospital, que ultimamente passou a frequentar, perseguido por um enfisema pulmonar. Por muito tempo o seu ouvinte vai continuar ligando o rádio, até se acostumar com sua intolerável ausência.