terça-feira, 23 de novembro de 2010

MOKA CONSENSO NO PMDB

O senador eleito, Waldemir Moka é provavelmente o único nome não cogitado pelo PMDB e pelo governo para disputar a prefeitura de Campo Grande, mas é, certamente, o que reúne maiores condições para estabelecer o consenso no partido. Com expressiva votação em Campo Grande, fiel à hierarquia partidária, político disciplinado, Moka, apesar de não se incluir entre os fenômenos eleitorais e muito menos enquadrar-se entre as figuras carismáticas, tem um currículo invejável e, entre suas virtudes, o fato de nunca haver mudado de partido, a conta de nunca haver perdido eleição e a paciência de saber esperar a sua hora. Em 85 abriu mão da disputa de prefeito a favor de seu colega vereador Juvêncio César da Fonseca. Em 96 cedeu o lugar ao Puccinelli, em sua primeira eleição para a prefeitura de Campo Grande. Em 2002 deixou de disputar o Senado para facilitar a aliança com o PSDB, que elegeu Marisa Serrano. Em 2010 teria resignadamente disputado mais uma eleição de deputado federal, caso o prefeito Nelsinho Trad não tivesse recuado de sua disposição de pleitear a vaga do PMDB no Senado. Ele não propaga, mas o seu projeto passa pela Prefeitura de Campo Grande. Sua eventual candidatura, além de acomodar os interesses políticos do governador André Puccinelli, seu líder e amigo, contemplaria ao prefeito Nelsinho Trad, cuja esposa , dona Antonieta Trad, é sua primeira suplente no Senado. Se o objetivo é consenso partidário, Moka é quem melhor se encaixa no PMDB. Tem muita gente pensando nisso dentro do partido.

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