segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Força Sindical pede apoio da bancada de MS para impedir a volta da CPMF




Wilson Aquino

A Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul quer que a bancada federal do Estado na Câmara e no Senado seja um aliado do trabalhador brasileiro na luta contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a CPMF. “Essa famigerada contribuição não pode voltar neste País onde a carga tributária é uma das mais elevadas do mundo”, afirmou Estevão Rocha dos Santos, vice-presidente da entidade.

Ele afirmou que a força está fazendo esse apelo de público para que os deputados e senadores de Mato Grosso do Sul não só votem contra a tentativa de ressuscitar esse imposto como também lute para que ele não volte a ser discutido no Congresso Nacional.

Estevão Rocha afirmou que alguns parlamentares já manifestaram, através da imprensa, que são contra o retorno da CPMF, entretanto, segundo o sindicalista, “isso não basta. Precisamos que nossos parlamentares eleitos pela classe trabalhadora vão mais longe, que travem um a luta na Câmara e no Senado, para impedir que a matéria tramite na Casa”.

O diretor secretário da Força Sindical, Davi de Pinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mato Grosso do Sul também apela aos parlamentares da bancada do Estado: “Essa contribuição já vigorou antes com o propósito de resolver o problema da saúde no País. Ocorre que nada mudou e ninguém sabe e ninguém viu para onde foram os rios de recursos arrecadados em todo o País”, afirmou.

O sindicalista teceu também duras críticas ao governo que não presta contas dos 40% das multas rescisórias e que os benefícios prometidos nunca aparecem. Entretanto, rios de dinheiro continuam sendo arrecadados todos os dias. “A reedição da CPMF não foi discutida pela sociedade, nem mesmo durante a campanha eleitoral”, afirma Davi de Pinho que não quer saber do assunto na pauta do Congresso Nacional. “Se necessário for, vamos em peso a Brasília dizer não à CPMF”, ameaça.

FÓRUM – O Fórum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul – FST/MS, também faz o mesmo apelo aos deputados senadores do Estado com relação à CPMF. O coordenador geral desse organismo que integra dezenas de sindicatos e federações de trabalhadores de MS, José Lucas da Silva disse que os parlamentares têm a obrigação de lutarem contra o retorno dessa contribuição e justifica por que: “essa é a vontade da maioria absoluta da população brasileira”, afirmou.

José Lucas da Silva disse que se for preciso mobilizar o sindicalismo brasileiro para lotar Brasília com caravanas de todos os Estado, isso será feito porque não só as centrais sindicais como todos as demais entidades do movimento sindical são veementemente contra o retorno da contribuição. “Esperamos que haja bom senso de nossas autoridades e especialmente os governadores dos Estados que estariam fazendo pressão para o retorno dessa cobrança”, afirma.

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